segunda-feira, 6 de abril de 2015

Relatório de Leitura e Debate - 19/03/2015

Iniciamos a discussão com a afirmação posta por Trotsky: "O marxismo fez do socialismo uma ciência. Isso não impede certos 'marxistas' de fazer do marxismo uma utopia" (TROTSKY, Leon. A teoria da revolução permanente. 1ª ed.. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2010, página 93.). Foi tratado que, de forma um pouco distinta, tal ideia já havia sido posta por Engels.

Passada tal discussão, avançamos no texto até o ponto em que a revolução é tratada como basilar à ciência (ciência do socialismo) - revolução para ciência e ciência da revolução. Ainda, foi pontuado que a luta de classe é uma determinante da ciência.

Neste ponto (discussão sobre a ciência do socialismo) tratamos da tese da aposta.

Avançamos no texto, com as críticas de Trotsky à Rozhkov e nos atemos à discussão do cooperativismo como um dos elementos que não levarão ao socialismo e sim à utopia, assim como a tese de contingente de reserva.

Ainda, tratamos da crítica de Trotsky ao predomínio da produção cooperativa (2º pré-requisito) e à falta de crescimento da consciência de classe do proletariado (3º pré-requisito).

Acerca da cooperativa afirmamos a diferença desta com o cooperativismo e que o cooperativismo não gera consciência de classe apenas mas traz na bagagem a concorrência, precarização do trabalho, aumento de produção etc. - sai da lógica da produção mas fica na lógica da circulação da mercadoria.

Encerramos a reunião.

Restou postergada a discussão do capítulo "VIII - As condições do socialismo" ao próximo encontro (dia 26.3.15).

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